63% dos trabalhadores do interior de Goiás atuam na informalidade, aponta IBGE
Levantamento sobre taxa de desocupação em 2019 indica que, no Estado, taxa de desemprego é maior no interior, diferente de outros 22 estados
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Levantamento sobre taxa de desocupação em 2019 indica que, no Estado, taxa de desemprego é maior no interior, diferente de outros 22 entes federativos
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um levantamento nesta sexta-feira, 26, que aponta as taxas de desemprego do primeiro trimestre de 2019.
No levantamento definido pelo Instituto como inédito, os dados revelam que no período o desemprego no interior é menor que nas regiões metropolitanas ou capitais de 22 Estados. Goiás, entretanto, está entre os quatro que possuem taxa de desocupação maior no interior.
O estudo também revela que no Estado goiano 37,3% da população ocupada está na informalidade, o que corresponde a cerca de 1,2 milhão de trabalhadores sem carteira assinada.
Além de liderar no número de desemprego o interior goiano também registra alta no número de trabalho informal. São cerca de 63% de trabalhadores goianos do interior na informalidade.
Ainda de acordo com a pesquisa, o rendimento mensal dos ocupados no interior equivale a menos da metade do recebido pelos trabalhadores das capitais de oito Estados. A média do país é de R$ 2.291. Em Goiás, enquanto um trabalhador do interior recebia R$ 1.909, um da capital, Goiânia, ganhava R$ 2.762.
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