Já no clima de pós-festas, a consciência de alguns pesa ao relembrar os “estragos” da ceia da noite anterior. No fim da tarde deste Natal (25), não faltou quem corresse atrás do prejuízo no Parque dos Poderes, aproveitando o sol e o clima agradável da data. Mousse de maracujá com cobertura de chocolate: esse foi o prato que mais marcou Mauro Almeida, de 71 anos. “A gente não consome no dia a dia, mas quando chega lá na mesa e tem a sobremesa, acabamos aproveitando”, conta, relembrando a ceia, mas deixa claro que foi apenas um deslize. “Foi só ontem e morreu aqui, hoje não tem mais”, conclui. Mauro caminha acompanhado de sua esposa há mais de quatro décadas, Nádia Soares de Oliveira, de 60 anos. Entre risos, Nádia afirma, com toda certeza, seu exagero típico do Natal: a rabanada. “Estamos aqui para manter as metas, sempre fazemos exercício por aqui. A gente pedala e anda, então estamos mantendo. Não perder o pique”, disse Nádia. E, mesmo no Natal, não tem descanso para eles, que projetam manter o foco e a saúde. A atividade escolhida pelos dois varia dependendo do projeto. “Iremos realizar o ‘Caminho da Fé’, então estamos mais focados na caminhada. Sai de São Paulo, Águas da Prata, e vai até Aparecida andando”, completa Mauro, explicando que são 316 km de caminhada. Essa é uma das metas de 2026 para o casal fitness (que, inclusive, já realizou duas vezes, uma pedalando e outra caminhando). Outra meio culpada caminhando pelo Parque dos Poderes é a professora Larissa Benevides, de 27 anos. “A gente coloca na cabeça que não vai exagerar tanto, mas, quando vê, são tantos pratos gostosos”, comenta. Seu exagero não foi qualquer um. Entre risadas, citou o pernil, preparado por sua avó. “Eu costumo fazer musculação, agora, nas férias, estou tentando retornar. Ainda mais quando estou disposta, o que é bem raro ultimamente”, disse Larissa, rindo. Ela conta que nota as diferenças que o exercício físico frequente traz para o seu humor e que encontra nesse momento de caminhada no parque um “refúgio” para a cabeça. Mas Larissa também não mente: sua prática de exercício físico é uma forma de manter não só a saúde, mas a estética em dia. “É unir o útil ao agradável”, afirma. Seus planos para o próximo ano são seguir firme na musculação, com a meta de conciliar treinos diários em sua rotina, ou pelo menos com maior frequência. Ceia diferenciada Também teve quem não cedeu aos desejos da ceia. Laurenne Oliveira, de 56 anos, se manteve apenas na “marmitinha” neste Natal. “Estou com a marmita e medicamento ainda, então não posso exagerar. É só eu e meu irmão, então não compartilho dessas convenções de Natal e consumismo”, conta. Ela explica que está aplicando Wegovy (caneta emagrecedora), então não sente vontade de exagerar na comida e agradece por não gostar de consumir bebida alcoólica, pois, por conta do medicamento, não pode. Laurenne estava ao lado de sua colega Carla Bardella, de 47 anos, que admite ter cometido alguns exageros na ceia, só que não foi na comida. “Acho que a gente sai um pouco na bebida, confesso que eu exagerei. Passei na casa da minha irmã e dei uma exagerada na cerveja”, relembra Carla das cervejas Império da noite passada. “Hoje a gente combinou, vamos fazer uma atividade física para ficar em equilíbrio”, conclui. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .