Universidades públicas de MS terão 6,4 mil vagas no Sisu 2026

O Sisu (Sistema de Seleção Unificada) vai ofertar 6,4 mil vagas em instituições públicas de ensino superior de Mato Grosso do Sul, segundo dados divulgados pelo MEC (Ministério da Educação). O processo permite o ingresso em cursos de graduação por meio da nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). As inscrições começam em 19 de janeiro e seguem até 23 de janeiro de 2026, pelo sistema oficial do programa. Em todo o país, o Sisu 2026 reúne 274.876 vagas em universidades e institutos públicos. O número representa crescimento de 5% em relação à edição anterior, com acréscimo de 13.097 vagas. A seleção envolve 136 instituições de ensino superior, com oferta de 7.388 cursos distribuídos em 593 municípios. A edição de 2026 registra a maior oferta de vagas desde a criação do programa. O MEC aponta expansão em cursos considerados estratégicos para o desenvolvimento nacional. O foco recai sobre áreas ligadas à ciência, tecnologia, engenharia e matemática, conhecidas como STEM. Foram criados 105 novos cursos nessas áreas em todo o país. As graduações somam 4.143 vagas disponíveis já nesta edição do Sisu. Dentro desse total, 54 cursos têm foco direto na formação em inteligência artificial e computação. Esses cursos concentram 2.280 vagas em áreas como ciência da computação, sistemas de informação e engenharia da computação. Também entram graduações em análise e desenvolvimento de sistemas. A ampliação busca atender à demanda por profissionais qualificados no setor tecnológico. Para ajudar os candidatos na escolha do curso, o portal do Sisu oferece uma ferramenta de consulta às vagas. O sistema permite pesquisar opções por instituição, município, turno e tipo de concorrência. A plataforma também mostra o número de vagas e as notas de corte parciais durante o período de inscrição. Outra mudança passa a valer já no processo seletivo de 2026. O Sisu vai considerar as notas das três últimas edições do Enem, referentes aos anos de 2023, 2024 e 2025. O sistema seleciona automaticamente a melhor média ponderada para o curso escolhido. A regra vale apenas para candidatos que não participaram do Enem como treineiros. A medida está prevista em edital publicado pelo MEC.