O parque nosso de cada dia
Antes de tudo, o mais importante: “Parque cultural” é um livro muito engraçado. Ainda que não seja exatamente uma sátira, não passam duas ou três páginas sem a gente dar uma boa gargalhada. Às vezes uma frase inusitada paralisa a leitura. Dá para duvidar que o narrador, um escritor excêntrico que vive à margem do sistema soviético, realmente falou aquilo. Outras vezes a situação toda é tão bizarra que exige uma releitura, precoce mas saborosa, para confirmar que aquilo mesmo está acontecendo.... Читать дальше...