Árvores caídas após tempestades são reaproveitadas em Goiânia
Trabalho de recolhimento e reaproveitamento da madeira das árvores é realizado pela Comurg Com as fortes chuvas em Goiânia desde outubro do ano passado, inúmeras …
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Trabalho de recolhimento e reaproveitamento da madeira das árvores é realizado pela Comurg
Com as fortes chuvas em Goiânia desde outubro do ano passado, inúmeras árvores têm caído pelas ruas da capital. A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) é incumbida de coletar esses troncos caídos e, desde 2017, também cuida de reaproveitar a madeira das árvores. Além de ser uma solução sustentável, a ideia também traz economia para a prefeitura de Goiânia.
De acordo com o assessor da Comurg, João de Oliveira, “os galhos mais finos são coletados, triturados e encaminhados ao aterro, onde entram como matéria prima no processo de compostagem. Já os galhos mais grossos, com valor comercial, são armazenados e vendidos como lenha”, conta.
Ele ainda explica que “os troncos de madeiras mais densas têm como fim a confecção de bancos, cadeiras, mesas e pergolados que são instalados nas unidades da Companhia, bem como em órgãos municipais e espaços públicos.” Além disso, outra finalidade é dada aos troncos, a ornamentação de praças, canteiros centrais e espaços públicos de lazer.
Segundo dados da Comurg, desde janeiro foram extirpadas 680 árvores por meio de processos da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) e ordens de serviço. Dentre elas, peças que foram removidas para a construção do BRT.
Também outras que apresentam riscos, como as que ficam próximas de rede de eletricidade, que possuem galhos quebrados dependurados sobre a copa, apodrecidos ao longo do tronco, que apresentam inclinação acentuada ou que foram danificadas por alterações no nível do solo são removidas pela Amma e passam pelo mesmo processo de reaproveitamento.
A Comurg também recolheu desde o começo do ano árvores que caíram em decorrência das fortes chuvas. Todo material útil é aproveitado. “O trabalho dá ao resíduo uma destinação correta, promovendo uma reutilização que anteriormente era exclusivo para lenha, que depois era leiloada, em sua maioria utilizado na queima em lavanderias restaurantes ou em olarias”, explica João.
Legislação
Importante ressaltar que um cidadão comum não pode remover uma árvore, segundo o artigo 17 da lei municipal 7009/1991. Caso ela apresente riscos, o munícipe deve solicitar sua retirada junto à Amma. A multa para quem remove a árvore varia, de acordo com a espécie extirpada, de R$2,2 a R$5 mil. Algumas árvores, inclusive, são tombadas patrimônio e não podem, de forma alguma, serem removidas, nem mesmo pela Prefeitura.
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