O PCP ainda pode ambicionar ser “o partido da classe operária”?
O problema do PCP não é se tem uma cara mais mediática a liderá-lo, apesar de isso poder ajudar. Nem se sobe ou desce uns pontos em eleições, apesar de isso ser fundamental para manter instrumentos políticos para a sua intervenção. A questão central é se o PCP tem condições para continuar a ambicionar ser “o partido da classe operária”. Se se adapta uma realidade em que a exploração se agudizou, mas ganhou contornos absolutamente novos. Pode optar por ser uma fortaleza de resistência e de memória. Não chega para um partido revolucionário