Debaixo de chuva, pais enfrentam correria no 1º dia de aula na rede particular
Debaixo de chuva e faltando 10 minutos para iniciar o primeiro tempo, os pais estavam chegando para deixar os filhos na escola. Nesta segunda-feira (30) começam as aulas em várias escolas da rede particular. Na escola Funlec Coronel Oswaldo Tognini, na Chácara Cachoeira, o personal trainer Flavio Gonçalves, de 44 anos, estava levando o filho, de 9 anos, que está no 5° ano. “O trânsito estava tumultuado, geralmente a gente chega em 10 minutos, mas dessa vez demorou bem mais, fila dupla e falta de educação de alguns pais”, descreveu. Flavio conta que o filho acordou 5h30 para poder tomar banho e ir para a escola. “Meu filho gosta bastante da escola e ontem ele falou: ‘pai, vou dormir cedo, porque quero acordar cedo amanhã para tomar banho e ir para a escola’. Para ele, como filho único é um ambiente que ele convive com outras crianças, cada um com a sua cultura. Então eu fico feliz quando ele retorna às aulas”, pontuou. “A rotina dele volta e até a nossa rotina de trabalho se encaixa melhor”, completou. Segundo o pai, a expectativa maior do filho é com as aulas de artes, futebol, matemática e português. Laura Vasconcelos, de 42 anos, estava deixando o filho, de 8 anos, do 4° ano; e a filha, de 14 anos, do 9° ano. Eles chegaram às 6h50. “A volta às aulas foram muito tranquilas. As expectativas é de que ocorra tudo certo. A gente espera que seja uma fase de muito aprendizado. Eles estão ansiosos. Foi uma delícia acordar eles hoje, acordaram sozinhos. A minha mais velha, de 14 anos, acordou 5h30, ela que acordou ele e a gente”, destacou. A criança está ansiosa para conhecer novos amigos e a irmã quer conhecer novos professores. O funcionário público Fernando Colman, de 59 anos, estava indo levar o neto, de 12 anos, que está no 7° ano. “Ele estava muito ansioso, acordou cedo, normalmente a gente tem uma certa dificuldade para acordar, mas hoje não. Milagre do primeiro dia, depois volta ao normal”, comentou. “Para nós é muito legal, muito gratificante acompanhar essas fases, a gente fica ansioso junto porque a gente cuida e quero ver bem. É neto, mas é como filho”, finaliza Fernando.