Valete: “Eu queria mudar o mundo, mas não visitava a minha avó. Queria mudar o mundo e não fazia a cama”
“A certa altura, tive ligação a uma esquerda mais combativa e o meu rap refletia-o. Este espírito revolucionário é perigoso quando é megalómano. Eu também era dos gajos que queria mudar o mundo, mas a minha avó apenas pedia um telefonema e eu [estava ocupado a] querer mudar o mundo”. No Posto Emissor, Valete fala sobre a necessidade que sente agora, antes de tudo, de “olhar para dentro”