Dono de bar é preso por esconder sete máquinas caça-níqueis em bar com fundo falso
Dono pode responder não apenas por contravenção, mas por contrabando de produtos proibidos por lei
A Polícia Militar de Goiás (PM-GO) encontrou em um bar sete máquinas caça-níqueis, neste sábado, 26. Os equipamentos estavam em uma sala com entrada falsa para o fundo do estabelecimento, localizado no Setor Campinas, em Goiânia.
De acordo com a polícia, o próprio dono do local confessou que havia um fundo falso e que pessoas estavam praticando jogos de azar. Um vídeo mostra uma pequena sala com as máquinas instaladas na parede. O homem foi preso e levado para a Central de Flagrantes.
Ele pode responder por contravenção penal, com um agravante, caso as máquinas sejam de origem estrangeiras, por crime de contrabando de mercadoria proibida por lei.
Carlinhos Cachoeira
O caso de contravenção mais conhecido no país, que foi parar na Justiça, foi do goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Ele chegou a ser acusado de integrar um esquema de exploração do jogo do bicho e de máquinas caça-níquéis em municípios do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás.
A investigação policial foi chamada de Operação Monte Carlo e indicaram a ligação de políticos e empresários no grupo.
No ano passado, apostadores comemoraram uma sinalização do Congresso Nacional para a flexibilização dos jogos de azar. O projeto de lei, n. 442/91, que legaliza a exploração de cassinos, bingos, jogo do bicho e apostas esportivas, chegou a ser aprovada pela Câmara dos Deputados. Ela revoga, por exemplo, a legislação de 1946, que proibia a atividade.