Suspeitos de espancar vizinho até a morte se apresentam à polícia

Os três rapazes suspeitos de espancar até a morte com barra de ferro o vizinho Claudionor Lopes dos Santos, 67 anos, se apresentaram na 5ª Delegacia de Polícia Civil na tarde desta terça-feira (2), acompanhados por um advogado. O crime aconteceu na noite do sábado (29), na Rua Galeão, Jardim Aero Rancho, em Campo Grande. Ao Campo Grande News , o advogado Edgar de Souza Gomes explicou que não pode dar detalhes do caso por conta das investigações. Mas afirmou que defende os três rapazes, João Vitor Silva dos Santos, 19 anos, Vanderson Silva dos Santos e Paulo Henrique Pereira da Cruz, 21. Segundo Edgar, os três foram ouvidos pelo delegado Rodolfo Daltro, responsável pela investigação e, em seguida, liberados por não estarem em flagrante. Outras testemunhas ainda devem prestar depoimento. “O delegado ouviu os três e nós combinamos de não dar detalhes por conta da investigação. Vamos acompanhar e apresentar todas as testemunhas pedidas pelo delegado”, afirmou Edgar. O advogado disse desconhecer uma informação repassada por Daniela Santos de Paiva, de 23 anos, parente de João Vitor. Ela disse que o rapaz não tem envolvimento no caso, pois na hora do crime estaria em uma festa com a namorada e a sogra. Morte  - Conforme boletim de ocorrência, testemunha relatou à equipe policial que o seu irmão e os seus primos se desentenderam com Claudionor e passaram a agredi-lo com barra de ferro, causando lesões e sangramentos na cabeça. Depois das agressões, os suspeitos quebraram os móveis da casa da vítima. Foram danificados: televisão, armários e o vidro traseiro do VW Gol, estacionado na garagem, que pertencia a Claudionor. Não foi informado no registro policial o motivo da confusão que terminou em morte.  Durante a vistoria no interior da residência, para averiguar se havia vestígios do autor, a polícia encontrou grande quantidade de mercadorias de descaminho nos cômodos do imóvel, sem os documentos exigidos por lei. Foram apreendidos patins, patinete e barracas. O caso segue sob investigação.