Alexandre Silveira responde a tentativa de Zema de acelerar privatização da Cemig: crime contra a democracia
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Ministro de Minas e Energia afirmou que a legislação prevê a realização de um referendo sobre o tema, o que o governador Romeu Zema quer alterar por meio de PEC
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247 - O ministro de Minas e Energias, Alexandre Silveira, afirmou nesta terça-feira (29), ser contrário à proposta de privatização da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e defendeu a realização de um referendo sobre o tema, conforme prevê a legislação."Me posicionei claramente contra aquilo que seria um crime contra a democracia no estado que é o berço dos valores democráticos do país. A lei exige que haja um referendo sobre uma possível privatização da Cemig. Se isso for quebrado pelo governo, e tenho convicção que não terá aval da Assembleia, será um grande dano ao povo mineiro, e mais do que isso, uma afronta à democracia brasileira", declarou o ministro a jornalistas após participação nas comissões de Minas e Energia e Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira.A declaração é uma resposta ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que pretende concluir a privatização da Cemig até o final de sua gestão, em 2026. Zema propõe, por meio de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) enviada à Assembleia Legislativa em 21 de agosto, o fim da consulta popular sobre o tema. O governador busca também privatizar a Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais).