Corregedor do Ministério Público dá esculacho em promotores: “Coisa de moleque”; ouça
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Em reunião gravada, corregedor-geral do Ministério Público (MPSP) faz críticas duras a supostos desvios de conduta de promotores
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247 - O corregedor-geral do Ministério Público de São Paulo (MPSP), Motauri Ciochetti, expressou críticas contundentes em relação a alegados desvios de conduta por parte dos promotores. Entre esses desvios, incluem-se a prática indevida do trabalho remoto em casa (home office), sem seguir a escala de teletrabalho, a delegação inadequada de responsabilidades a assistentes e a participação em atividades políticas dentro da instituição.Durante uma videoconferência realizada na terça-feira (3/10) com os promotores, Ciochetti fez questão de enfatizar sua preocupação, afirmando que tais comportamentos são típicos de indivíduos irresponsáveis e inconsequentes, e que as consequências disso serão inevitáveis. Ouça a conversa, divulgada pelo site Metrópoles:⏯️ Corregedor dá esculacho em colegas do MPSP: “Coisa de moleque”.Em reunião gravada, corregedor-geral do Ministério Público (MPSP) faz críticas duras a supostos desvios de conduta de promotores.Leia: https://t.co/hvEq9NkFQrpic.twitter.com/4mCI8RFlB1— Metrópoles (@Metropoles) October 4, 2023No mesmo encontro, o corregedor-geral também alertou para o fato de que atos impróprios no seio do MPSP poderão gerar reações por parte da classe política que podem afetar a paridade na remuneração dos procuradores em relação ao Poder Judiciário.Ciochetti alertou que essas condutas inadequadas podem levar a instituição a um declínio semelhante ao da Polícia Civil, que, em sua opinião, está em um estado de degradação devido aos interesses pessoais que prevalecem sobre os interesses da própria instituição.A reunião foi convocada, principalmente, para discutir as eleições para a Corregedoria-Geral do MPSP e a lista tríplice para o cargo de procurador-geral de Justiça, que será encaminhada ao governador para que ele escolha o novo líder do Ministério Público paulista. Essas eleições, programadas para abril do próximo ano, costumam gerar tensões entre grupos rivais.Ciochetti expressou sérias preocupações de que o Ministério Público possa sofrer um colapso devido a conflitos internos, hostilidades e agressões motivadas por questões políticas. Ele afirmou de forma enfática que a corregedoria não tolerará tais comportamentos, independentemente de sua origem.Além disso, Ciochetti deixou claro que não permitirá que a corregedoria seja usada como palco para atividades políticas e destacou que aqueles que desejam fazer campanha por candidatos devem se afastar do órgão.