O governo eleito da ultradireita em solo argentino também fez ataques à China, presidida por Xi Jinping
247 - Principal candidata para assumir o ministério das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino afirmou que não terá relações com o Brasil nem com a China. "Vamos parar de interagir com os governos do Brasil e da China", disse ela à agência de notícias russa RIA Novosti.
O ultradireitista Javier Milei (Liberdade Avança), eleito presidente da Argentina, disse que o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), era "ladrão" e "corrupto". O futuro governante do país vizinho afirmou também que o governo chinês é um "assassino" e que o povo daquele país "não era livre".
Milei convidou Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para a cerimônia de posse em dezembro. A família Bolsonaro também fez ataques à China nos últimos anos (2019-2023).
De acordo com texto divulgado na tarde desta terça-feira (21) pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República brasileira, projetos entre os dois países não serão interrompidos. "Devido à eleição argentina, peças de desinformação estão repercutindo um falso rompimento diplomático entre Brasil e seu aliado histórico. Conteúdos maliciosos estão alegando que o governo brasileiro teria a intenção de retirar investimentos de obras em parceria com o país vizinho. Não é verdade".
Com 14,4 milhões de votos, o político da ultradireita argentina conseguiu 55,69% do total de votos, contra 44,30% do candidato peronista Sergio Massa, do Unión por la Pátria (11,5 milhões), ministro da Economia da Argentina.
