A resiliência dos israelitas que fugiram após o ataque do Hamas e que ainda não conseguiram regressar a casa
A barbárie de 7 de outubro forçou mais de 250 mil israelitas a abandonar as comunidades onde viviam, junto às fronteiras com a Faixa de Gaza e com o sul do Líbano, onde reina o Hezbollah. Meio ano depois, muitos continuam a andar com a casa às costas. Um israelita deslocado partilha com o Expresso os custos materiais e emocionais que a família paga por esta situação. Não censura quem opta por deixar o país, traumatizado, mas garante que vai ficar. “Não temos outro país. Este é o lugar onde podemos sair à rua, dizer ‘sou judeu’ e ninguém nos chama nomes”